Desde 2005 que a Comissão Europeia pretendia que todos os novos automóveis dispusessem do "ECall" ou "Emergency Call", um sistema que permite enviar alertas em caso de acidente, estando agora previsto que tal suceda a partir de Abril deste ano, altura em que o sistema deve, finalmente, estar operacional.
Questões ligadas aos custos, seja para os construtores de viaturas, seja a nível de implementação das infraestruturas, relativas à própria privacidade, suporte de redes de comunicações, entre outras, levaram a adiamentos sucessivos que agora terminam, com um conjunto cada vez maior de países a aderir.
O "ECall" inclui um receptor de GPS, destinado a enviar a localização, um módulo de comunicações, que pode ser activado automaticamente, manualmente, ou por iniciativa do centro de gestão de emergência, permitindo conversação em modo de alta voz, tendo funcionalidades muito semelhantes às dos localizadores que tantas vezes descrevemos, acrescendo o sistema automatizado activado em caso de acidente.
A União Europeia espera reduzir o número de vítimas de acidentes rodoviários em 2.000, como consequência de um socorro mais rápido, mas é óbvio que o "ECall", só por sí, apenas permite uma activação de meios mais rápida, não soluciona problemas inerentes ao próprio socorro, seja em termos de meios, seja a nível de organização e das próprias infraestruturas de acesso, pelo que é apenas parte de uma solução que, pare se efectiva, implica melhoramentos em muitas outras vertentes.
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