Igualmente grave é o facto de muitos optarem por utilizar o "login" do Facebook, mas também de outras redes sociais ou mesmo contas de correio electrónico, nos mais diversos "sites", do que resulta uma autêntica cedência de dados, sendo imprevisível a forma como estes serão tratados ou mesmo cedidos a terceiros, podendo resultar numa exposição particularmente perigosa e inclusivé ser incluída numa das listas destinadas ao cibercrime.
Obviamente, não estamos a falar de "logins" indevidos, efectuados por terceiros, já que existem mecanismos para o prevenir, que podem estar ou não implementados pelos utilizadores, com o alerta enviado para um endereço de correio electrónico ou a exigência de uma confirmação através de um código enviado por SMS, sendo certo de que aqueles que menos velam pela privacidade tendem a coincidir com os que implementam melhores medidas de segurança.
Sem isentar de responsabilidades o Facebook, ou outras entidades que alojem dados pessoais e os exponham indevidamente, e isto independentemente do contratualizado, já que tal, sendo um atenuante, não isenta de culpas quem age com menos discernimento, existe uma franca cumplicidade, mesmo que involuntária, dos utilizadores que, através dos seus actos, expoem ou fornecem os seus próprios dados, muitos demonstrando escassa preocupação com o facto até este ser publicamente exposto.
Sem ler os termos e condições das redes sociais em que se inscrevem, e menos ainda dos programas associados que utilizam, escritos muitas vezes de forma algo críptica ou tão extensa que convida à desistência, muitos são os que de facto, mesmo que por ignorância ou laxismo, abdicam da sua privacidade, constituindo uma presa fácil para empresas menos cuidadosas ou pouco escrupulosas que assim obtêm um poder ilegítimo.
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