Apesar das dificuldades no combate, e estas, tal como em anos anteriores, devem-se, em grande parte, a um cenário demasiado problemático, com uma vegetação desordenada, uma enorme carga térmica ou dificuldades de acesso, a que acrescem condições climatéricas adversas, existem melhorias, sobretudo na protecção das populações, o que denota uma alteração a nível dos procedimentos e, eventualmente, das mentalidades.
Um factor de relevo é a opção de evacuar as populações em risco, actual ou previsível, com a antecedência que permita uma evacuação em segurança e alojamento temporário em local seguro, num esforço destinado a evitar as perdas de vidas humanas de forma semelhante ao sucedido no ano anterior.
O envio de mensagens de alerta, via SMS, de forma preventiva, alertando todos quantos residem em distritos de maior risco para que estejam alerta a novas informações e possam agir em conformidade, foi outra melhoria a salientar, esperando-se que o tipo de alerta evolua em termos informativos, com aviso para situações concretas e indicações a seguir ou entidades a contactar em caso de evolução desfavorável da situação.
O evacuar as populações significa que o apoio que estas dão durante o combate, seja na sua auto-defesa, seja na colaboração ou no apoio que prestam, deixa de existir, sendo possível que desta opção resulte a perda de algumas casas ou outras estruturas e bens, que deixam de ser defendidos pelos proprietários ou pelas comunidades, sendo óbvia a escolha de proteger a vida em detrimento de tudo o resto.
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