Passam oito anos sobre a partida do Princesinho, o pequeno filhote da Princesinha que tanto marcou todos aqueles que com ele conviveram, e que foi, talvez, o exemplo mais interessante de convívio com quem sempre lutou por um equilíbrio entre a vida de um gato autónomo e um membro de uma família, no que seria o melhor de dois mundos.
A aproximação do Princesinho foi tão rápida quanto inesperada, sobretudo pela ausência de contacto humano directo anterior, tendo, depois de uma refeição, decidido que queria uma festinha e um pouco de colo, demonstrando assim a sua afeição e reconhecimento por quem, desde o seu nascimento, contribuia para a sua alimentação e bem estar.
Após o contacto inicial, e sem acesso à moradia onde tinha nascido e que então se encontrava em obras, a mudança de residência foi imediata, estabelecendo horários muito próprios, que aparentavam um quase horário de trabalho, costumando sair pouco antes da meia noite e estando de regresso oito horas depois, altura em que se deitava na cama, pronto para uma longa soneca que se iniciava encostada ao seu "familiar" directo.
Não obstante a sua curta vida, e ainda menor período de convívio, o Princesinho continua a ser uma recordação muito viva e permanente, e aquele Sábado de 2010, pouco depois da hora de almoço, a ser lembrado com uma imensa tristeza, face ao desfecho de uma longa luta que, infelizmente, se sabia qual o resultado inevitável, sem que isso tenha, de algum modo, diminuido a intensidade da vida de um pequeno e extraordinário companheiro.
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