O antigo comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Rui Esteves, foi considerado responsável pela devastação no concelho de Mação em 2017, quando os meios disponíveis foram alocados a outra frente de incêndio, deixando sem recursos quem aí combatia os fogos, numa batalha completamente perdida, de que resultou a devastação de uma larga área.
A Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI), já enviou para o Ministério Público o relatório onde o antigo comandante nacional é acusado de violar dever de zelo, previlegiando o combate às chamas em Castelo Branco, de onde é natural, numa opção tacticamente inexplicável que levou à perda da maioria da área florestal de Mação.
Algumas passagens do relatório são particularmente graves, salientando-se que "houve desvio de meios e uma ação pouco profissional e pouco de acordo com as regras do então comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Rui Esteves" que, ao não nomear o comandante distrital para dirigir os meios no terreno, criou uma situação de que resultaram "anomalias nas linhas de comando da operação".
Também é salientado que Rui Esteves, "sem assumir o comando das operações, como podia fazer, substituiu-se ao comando de operações e socorro, deu ordens diretas de desmobilização e mobilização de meios de reforço, dando origem a uma redução desproporcional de meios presentes no distrito de Santarém" os quais foram enviados para outra frente, desguarnecendo a de Mação.
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