É ainda reforçado, pelo autarca local, que "para memória futura fica esta tragédia que aconteceu no concelho de Mação e, de forma muito clara, que podia ter sido evitada se as pessoas com responsabilidades tivessem tomado as decisões que deviam ter tomado e não com base em critérios pouco claros, pouco objetivos e pouco racionais".
O autarca de Mação colocou especial ênfase não apenas na condução das operações, mas no próprio comportamento e características de Rui Esteves, que "mostrou que não tem capacidade para estar no cargo em que esteve", salientando os prejuízos que resultaram para o concelho e a necessidade de que seja feita justiça.
Sem desempenhar cargos na actualidade, Rui Esteves fica apenas à mercê dos tribunais, sendo certo de que a autarquia de Mação, que durante o decurso do incêndio já tinha reclamado das decisões do comando nacional, vai processar este antigo responsável, no que será um processo a seguir com atenção, dadas as implicações que pode ter para situações similares.
A IGAI não encontrou nenhuma justificação para a decisão de Rui Esteves, e as conclusões do inquérito são de tal forma claras e conclusivas que só muito dificilmente não iria dar lugar a uma investigação do Ministério Público, que, num âmbito diferente, e com possíveis consequências muito mais pesadas, correspondentes à gravidade dos seus actos ou omissões.
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