Num clima de agitação, que a todos afecta, incluindo aqueles que têm como missão socorrer os demais, e que têm a mesma dimensão humana e, consequentemente, as mesmas necessidades, é sempre de esperar um maior número de missões, acorrendo a situações tão diversas como as resultantes da falta de bens ou da maior conflitualidade, com a dificuldade acrescida da limitação de meios disponíveis e de menos recursos, resultando de uma menor disponibilidade dos mesmos como resultado das contingências do momento.
Infelizmente, e dado que a greve foi precedida do pré-aviso obrigatório, não foram tomadas medidas, nem sequer feita uma divulgação de forma adequada e insistente, como forma de alertar empresas e particulares para um cenário que se podia antever, salvo desmarcação desta acção de luta, sendo que, face à possibilidade de uma carência de combustíveis, o Governo deveria ter emitido alertas e a comunicação social divulgá-los com a insistência necessária para minimizar os efeitos que hoje se sentem.
No entanto, nada foi feito e apenas houve as reacções que se podiam esperar de alguém que foi surpreendido, como se de uma greve selvagem se tratasse, pelo que não foram accionados planos de contingência, nem houve algum tipo de preparação que podia ser, tão simplesmente, o atestar os depósitos com antecedência e preparar uma reserva, que os próprios particulares podem ter, recorrendo a recipientes adequados.
Uma greve anunciada caiu assim sobre um país e um governo incautos como se de uma surpresa se tratasse, patente nas longas filas de automobilistas que desesperadamente procuram combustível e nos alertas de empresas que irão rapidamente ficar sem reservas, com o caos a perspectivar-se numa semana durante a qual muitos portugueses saem das suas residências para ir passar a Páscoa nos seus locais de origem ou naqueles onde habitualmente se passsam férias, mas que, sem combustível, poderão ter que cancelar os planos.
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