terça-feira, abril 23, 2019

Experiências de impressão 3D - 6ª parte

Naturalmente, que, para efeitos de rentabilização do tempo, um maior número de impressoras, ou equipamentos mais rápidos e eficazes, e modelos para resina, destinadas a impressões muito mais detalhadas, seriam o passo a dar, mas tal pode corresponder, simplesmente, ao retorno resultante do investimento inicial, pelo que o crescimento sustentável pode não passar por novas injecções de capital, salvo em casos excepcionais, onde uma oportunidade irrepetível implique um salto para além das disponibilidades resultantes da actividade específica.

Será sempre, para quem pretender enveredar pela rentabilização deste tipo de actividade, fazer um estudo de viabilidade, conhecer um mercado agora emergente, pelo que a escassa concorrência de hoje pode não ser a realidade dentro de pouco tempo, e investir em equipamentos e, sobretudo, em "know how", que será o factor diferenciador e permitirá oferecer a qualidade de serviço que garanta a preferência dos clientes.

Obviamente, caso haja sucesso, a actividade tem que se tornar formal, cumprindo as obrigações legais, algo inevitável quando o volume do negócio e as exigências de clientes tornam obrigatório, mas o facto de implicar um pequeno investimento inicial torna este tipo de iniciativa particularmente interessante e, quase certamente rentável, numa área em enorme crescimento.

Este será, sem dúvida, um assunto que será abordado periodicamente, por esta ser uma área que está em constante evolução e que virá a transformar não apenas processos de fabrico, mas também hábitos de consumo e a forma como muitos produtos são distribuídos, dispensando cadeias de distribuição e a logística inerente, numa transformação que ainda estamos longe de apreender na sua totalidade.

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