domingo, abril 21, 2019

Meios aéreos para combate aos fogos adjudicados à Helibravo - 1ª parte

Foi adjudicado à Helibravo a contratação de meios aéreos para o combate aos fogos florestais, num contrato que se extende até 2022, envolvendo 35 meios aéreos, e com um valor final de adjudicação que fica 20% abaixo do inicialmente previsto, tendo o processo sido conduzido pela Força Aérea Portuguesa.

A concorrência já reclamou, alegando que a Helibravo não possui o número de aeronaves necessárias, pelo que teria de sub-contratar meios de outras empresas, investigadas pelas autoridades italianas e espanholas por suspeita de cartelização, facto que foi omitido durante o concurso, mas desvalorizado na altura da decisão.

Apesar das suspeitas de terem lesado os estados italiano e espanhol, e das investigações em curso, foi considerado pelo responsável pelo concurso que a Helibravo, ao contrário do que diz a concorrência, não está a incorrer em práticas ilegais ou a falsear as regras da concorrência.

Naturalmente, que uma proposta em 20% abaixo do valor estabalecido, e falamos de muitos milhões de Euros, acaba por ser, praticamente, irrecusável, com a diferença de preços para a concorrência a levar a uma opção que envolve polémica, sobretudo no caso de, durante o decurso de um contrato longo, se concretizar uma acusação contra as empresas que sustentam a proposta da Helibravo.

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