Do conflito entre os governos americanos e chinês e das sanções impostas pelo primeiro contra a Huawei nasceu o "Harmony OS", um sistema operativo baseado em micro "kernel" que, em caso de necessidade, substituirá o "Android" nos equipamentos móveis deste fabricante, permitindo-lhe continuar a suportar o mesmo tipo de aplicações.
No entanto, o "Harmony OS" não é uma reedição do "Android", é uma plataforma conceptualmente diferente, que não permite acesso directo à "root", e que, pela sua concepção, facilita a integração com diversos tipos de equipamentos, com muito menores capacidades do que os actuais telefones inteligentes, como simples colunas de som com processadores próprios.
Desta forma, e face a ser baseado em micro "kernel" e pela sua arquitectura, o Harmony OS tanto pode concorrer contra o "Android", caso este seja vedado aos equipamentos da Huawei, como complementá-lo, sendo instalado nos dispositivos que, pelas suas características, necessitam de um sistema operativo mais leve e compacto, sobre o qual corra uma programação que potencie ao máximo as potencialidades do seu "hardware".
Prevê-se que o "Harmony OS" seja mais seguro, com melhor desempenho, mais escalável e com uma modularidade e expansibilidade superior ao do "Android", o que vem demonstrar o avanço tecnológico da China e a capacidade de produzir produtos inovadores, de elevada qualidade, e sem dependências do exterior, confirmando assim que a política de sanções, mais do que prejudicar, tem estimulado as empresas chinesas a ultrapassar os seus rivais ocidentais.
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