Um exemplo do impacto na logística está bem patente nas entregas de uma conhecida cadeia de supermercados, cujos prazos passaram de um dia para uma semana, a que acresce um aumento do preço, sendo esta uma tendência que se irá verificar com outros operadores, pelo que os prazos normais, a que todos nos habituamos, podem deixar de ser os praticados na actualidade.
Analizando o seguimento de um conjunto de encomendas, verifica-se, mais do que atrasos, uma grande inconsistência a nível de prazos, que tanto podem ser os habituais, nalguns casos até mais curtos, como bastante mais longos, excedendo substancialmente o previsto, algo que, no caso de quem compra no eBay, tem consequências a nível da protecção de compras.
Analizamos, essencialmente, envios de encomendas de pequeno porte, sem passagem pela Alfândega, e provenientes da Ásia, que serão as mais comuns, não se verificando, em geral, um aumento do tempo de trânsito, sendo certo que, de algumas proveniências, onde Inglaterra merece destaque, o prazo para entrega tem vindo a aumentar ao longo dos últimos meses, pelo que a comparação é efectuada contra médias já de sí pouco lisonjeiras.
Dado que o processamento e entrega é efectuada via serviço postal universal, que está atribuído aos CTT, estas encomendas não sofrem com o aumento de serviços requeridos a outras transportadoras, as mesmas que fazem as entregas das compras efectuadas junto das lojas virtuais das grandes cadeias de distribuição, dependendo apenas do desempenho da empresa responsável que, naturalmente, pode ter a sua força de trabalho reduzida em função da actual epidemia.
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