Passaram cinco anos desde que a Princesinha partiu, e a ausência desta gatinha tão especial, cuja vida complexa e tumultuosa, seja como gatinha nascida numa família alargada, como excelente mãe, grande caçadora ou uma companhia ternurenta, continua a ser recordada com saudades.
A Princesinha nunca perdeu um conjunto de características típicas de um gato de rua, e a mais original seria, quase certamente, o passar de uma divisão da casa para outra pela rua e não pelo corredor, sendo óbvio que tinha aversão a espaços mais no interior, sem dúvida pelo receio de ficar fechada, algo que aconteceu por diversas vezes quando habitava uma moradia abandonada, o que obrigou a diversas operações de salvamento.
Também a sua entrada na que foi, durante anos, a sua residência, permanece inesquecível, por ser necessário subir por uma árvore e, a partir de um ramo que oscilava, saltar através de uma janela que tinha um vidro partido, numa operação delicada e que, em dias de chuva e vento forte, por vezes transportando comida para os filhotes, era arrepiante de ver.
São inúmeras as recordações desta gatinha verdadeiramente única e extraordinária, que nunca fez muitos amigos entre a sua espécie, e que era considerada como lindíssima, a ponto de alguns turistas perguntarem se era necessário pagar para a fotografar, e cuja vida preencheu de alegria a de todos quantos tiveram o previlégio de com ela conviver.
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