Infelizmente, a testagem continua em números muito baixos, na ordem dos 20.000 testes diários, sendo óbvia a falta de estratégia e investimento nesta vertente, podendo-se deduzir que o governo espera que os auto-testes possam, de alguma forma, obviar esta situação, algo que, estamos certos, de acordo com situações anteriores, não irá acontecer.
Também não se observam medidas que reduzam o risco decorrente do aumento da mobilidade, e realçamos que nesta etapa a mobilidade entre concelhos deixa de sofrer restrições, faltando novas normas para os transportes públicos, que, mesmo sem evidências, que nunca foram devidamente investigadas, serão, inevitavelmente, locais de contágio.
Parece-nos, igualmente, inadequada a abertura ser idêntica para todos os concelhos, independentemente da situação actual, revertendo, posteriormente, esta evolução caso o rumo se mantenha, quando, prevendo-se que exista uma análise a nível concelhio, com adopção de medidas individualizadas, tal deveria ocorrer desde início e não passada uma quinzena.
Desta última situação, decorre a abertura do segundo e terceiro ciclos de ensino, com aulas presenciais, independentemente dos estado do concelho, mesmo naqueles onde existe maior contágio, algo que não devia acontecer, sobretudo porque, nestas condições, o mais provável será que, com alguma brevidade, a menos que, mais uma vez, haja uma criminosa teimosia, o ensino volte a ser feito à distância.
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