Talvez, entre tantas situações lamentáveis, roçanado o escândalo, que ocorrem quase diariamente, a falha da linha de emergência 112 como resultado da falha de energia originária em França e que atingiu Portugal e Espanha tenha passado quase desapercebida.
Está previsto que, no caso de o atendimento do 112 ser impossível, como sucede actualmente quando a energia falha, as chamadas sejam reencaminhadas, e, mesmo que com maior dificuldade ou demora, atendidas e tenham a sequência adequada, sendo enviados, caso necessário, meios de socorro, algo que, desta vez, não aconteceu.
Se esta solução nos parece completamente inadequada, devendo haver sistemas de energia redundantes, com geradores e baterias, que permitissem manter pelo menos parte do atendimento nos locais originais, a falha no encaminhamento de chamadas é inaceitável, comprometendo o socorro sobretudo nas cidades e redes viárias.
Exceptuando localidades mais pequenas, onde todos conhecem os números das autoridades locais e dos bombeiros aé sedeados, poucos serão aqueles que conhecem números alternativos que possam ser utilizados em caso de emergência, e, mesmo conhecendo-os, nada garante que se mantenham operacionais e haja atendimento, menos ainda que os meios de socorro necessários sejam activados.
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