Naturalmente, em situações mais dinâmicas, quer o aviso, quer o próprio acto de activar a câmara podem revelar-se impossíveis, sendo improvável que o agente verifique se esta está a funcionar correctamente e gravando na direcção correcta, algo que se revela ainda mais difícil quando não se trata de um procedimento de rotina, que permite adquirir um melhor conhecimento do funcionamento do sistema.
Assim, e de acordo com o actualmente previsto no diploma governamental, a possibilidade de muitas gravações falharem, não serem efectuadas ou não apresentarem a qualidade ou enquadramento adequados, é elevada, mesmo assumindo que as câmaras terão a manutenção adequada, incluindo no carregamento e substituição de baterias e cartões de memória, que obviamente, terão uma vida útil mais limitada e necessitam de ser periodicamente renovados.
Nem sequer fica claro se as câmaras, mesmo sem estar em uso, serão habitualmente usadas no uniforme, sendo um complemento tão normal como o rádio ou a arma, nem se haverá situações específicas onde devem ser levadas, mesmo que sem estar prevista a sua utilização, nem uma tipificação adequada de situações ou locais onde devem estar preparadas para serem utilizadas.
Temos, seguidamente, todo o processo de recolha de dados, não apenas das gravações, mas dos registos de utilização que, para manter a confiança no sistema, terá que obedecer a procedimentos regulamentados, efectuados por pessoal com treino específico e com envio para uma base de dados, sem possibilidade de uma alteração que se revele indetectável.
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