Drones para uso semi-profissional - 2ª parte

Qualquer modelo desta gama de preços tem, necessariamente, uma câmara de alta defenição, de 4K a 8K, e capacidade de transmitir imagem em tempo real, que pode ser visualizada num écran presente no sistema de controle ou, o que é mais comum, num dispositivo móvel, com écran táctil e uma aplicação instalada, que é acoplado ao comando, do que resulta uma substancial diminuição de preço quando comparada com a opção de sistemas de comando autónomos.

Consideramos como determinante na selecção de um drone o sistema de estabilização, ou "gimbal" da câmara principal, que deve ser mecânico e operar sobre três eixos, o que permite compensar, de forma automática, qualquer tipo de oscilação, algo que não sucede com modelos mais simplificados, de apenas dois eixos, que não compensam movimentos de rotação sobre o eixo vertical, com a imagem a ser afectada caso tal aconteça.

É de notar que, com a maior sofisticação das câmaras montadas nos drones, e hoje a inclusão de um modelo de 4K é comum, qualquer oscilação não compensada resulta na detrioração da imagem, seja para efeitos de gravação, seja na transmissão para o operador que pode, em consequência, ficar impossibilitado de seguir adequadamente o movimento do drone.

Para além de um sistema de lentes sofisticado, com uma boa abertura e capacidade de filmar em grandes ângulos, preferencialmente proveniente de um fabricante conceituado, outras funcionalidades são necessárias, como o "zoom", o alternar entre uma câmara principal e uma vertical, a identificação e seguimento de um objecto ou a filmagem em torno deste de acordo com um determinado padrão.