Faz hoje treze anos que o Princesinho partiu, após uma curta vida, que se estima em perto de um ano e meio, durante a qual teve casa e família durante os seus últimos meses, o que permitiu conhecer o amor e a dedicação, bem como o ter acesso a todos os cuidados médicos que, apesar da sua extensão, não conseguiram salvá-lo de uma combinação de doenças que se revelou fatal.
De todos os gatos que aqui residiram, o Princesinho é recordado de forma muito especial, em parte pela injustiça que sempre transparece de uma vida tão curta, mas também pela sua personalidade, que alternava entre o gato selvagem, caçador e lutador, no exterior, e uma extrema ternura dentro de casa, convivendo e interagindo como se fosse um gato que sempre teve família.
Este misto complexo e variado, a forma como quis ser adoptado, quando nada o fazia prever, dado que o único contacto com seres humanos era através da comida que era colocada na casa abandonado onde nasceu e viveu parte da sua vida, bem como tipo de relação e interacção que estabeleceu, são realmente únicos, e merecem destaque e uma recordação particularmente viva.
No que hoje é o Dia Internacional do Gato, um dia de homenagem para todos os felinos, o Princesinho exemplifica bem o quão especiais conseguem ser estes pequenos felídeos, e a fantástica experiência que resulta do convívio com uma espécie que, apesar de acompanhar a Humanidade ao longo dos últimos milénios, mantém uma vertente selvagem, independente e autónoma, recusando-se a ficar onde sabe não poder ser feliz, mesmo que a tal corresponda um risco para a sua sobrevivência.
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