Fica ainda em aberto a questão da publicidade e da forma de financiamento do Threads, desconhecendo-se se, tal como acontece com outras plataformas do grupo Meta, existirá uma forma de subscrição, naturalmente paga, e como a gestão dos dados recolhidos será efectuada, sobretudo se em conexão com os anunciantes que, quase inevitavelmente, irão um dia aparecer.
Com menos de 100 milhões de utilizadores activos, o Threads tem enfrentado problemas de crescimento, e a falta de implementação nos países da União Europeia será um dos factores que têm condicionado fortemente a adesão a esta plataforma que, actualmente, é tudo menos global e exclui uma grande parte dos utilizadores mais intensivos da Internet, o que tem igualmente um grande impacto nas receitas publicitárias.
Este passo era inevitável para que o Threads possa crescer e ser viável, sendo óbvio que quer aproveitar as convulsões resultantes da transformação do Twitter no "X" e a perda de utilizadores desta plataforma, podendo esperar que parte deles venham a migrar para o Threads, dado que existem óbvias similitudes e a integração com outras plataformas da Meta pode representar um valor acrescentado.
A demora no lançamento do Threads na Comunidade Europeia, coincidindo com a perda de relevância do "X", pode, no entanto, pode ter comprometido parcialmente esta forma de comunicação, cuja popularidade, resultante do seu imediatismo, tem vindo a cair, fez a Meta perder o momento certo para esta aposta, não sendo de admirar que esta plataforma venha a sofrer sucessivas transformações podendo, no limite, ser assimilidada, com as suas particularidades a serem adicionadas, por exemplo, ao Whatsapp, vindo a perder a sua autonomia e independência.
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