Ambulâncias num parque de estacionamento
Esta central, que irá gerir com base nacional os recursos das várias corporações, agendando serviços de transporte para consultas, tratamentos ou transferências, destina-se a colmatar a escassez de meios, muitas vezes imobilizados durante horas devido à necessidade de esperar pelo termo de um serviço antes de aceitar o próximo.
Segundo dados da LBP, circulam diariamente 1.000 das 3.500 ambulâncias dos bombeiros destinadas a serviços não urgentes, o que corresponde a um franco sub-aproveitamento dos meios disponíveis, com corporações a ver esgotados os meios e a não ter capacidade de resposta para todos os serviços, enquanto outras não os fazem por deles não terem sido informadas.
Uma das consequências desta organização, que segue uma lógica local, é o aumento de meios por parte das corporações mais pressionadas, do que resulta um maior desperdício de recursos e o dispêndio de verbas substanciais que poderiam ser utilizadas de forma mais racional.
Desta forma, os serviços terão que ser pedidos com 24 horas de antecedência, inseridos numa aplicação informática que alocará os meios necessários à sua execução, prevendo que cada serviço pode ser subdivido caso haja um intervalo de tempo significativo, por exemplo, entre levar um doente a um tratamento e o seu tranporte no regresso a casa.
2 comentários:
O senhor presidente da LBP devia era estar preocupado com a qualidade do socorro em vez com esse tipo de serviço.
Todos sabemos que esse tipo de serviço é uma fonte de lucro para os corpos de Bombeiros, mas para o efectuar muitas das vezes utiliza-se os veículos e pessoas formadas para o socorro, pondo em causa o socorro das populações.
Esse serviço esta condenado nos corpos de Bombeiros, porque agora não se pode contratar pessoas simplesmente para esse tipo de serviço, tem que ser no mínimo bombeiros de 3 classe, um luxo, andar se a formar bombeiros para depois os utilizar para se efectuar esse tipo de serviço, o melhor era os corpos de bombeiros fundarem empresas somente destinadas para esse tipo de serviços, fora da parte operacional, deixando de fora disso os Bombeiros, ou então que o Ministério da Saúde que os faça, já que legalmente é da sua responsabilidade.
Bom dia,
Sou formador de prevenção e segurança rodoviária - condução defensiva.
Consegui, em três anos de formação nos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, diminuir a sinistralidade nessa associação em 80%.
Para além das poupanças em recursos humanos, as poupanças em recursos financeiros são enormes, o que lhes permite continuar com um plano anual de formação credível.
Para quem esteja interessado, estou em fcd.formacoes@gmail.com ou em 912 115 809.
cumprimentos
Jorge de Gois
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