terça-feira, junho 10, 2008

Liga de Bombeiros vai criar central de ambulâncias - 2ª parte


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Ambulâncias dos bombeiros

Assim, o que antes era apenas um período de espera, durante a qual ambulância e tripulação estavam imobilizados, pode ser convertido num novo serviço na mesma área, rentabilizando os meios das corporações, estimados, actualmente, em 3.500 ambulâncias de transporte.

A gestão integrada ajuda também a libertar tripulações, que podem assim ser adstritas a missões no âmbito do socorro de urgência, realizadas por um tipo de ambulância completamente diferente das atribuidas ao transporte e ajuda a equilibrar as contas das corporações, dado que a melhor coordenação evita que grande número de quilómetros sejam percorridos com as ambulâncias vazias.

Uma maior utilização e um aumento da percentagem de quilómetros percorridos com doentes a bordo corresponde a mais verbas a serem debitadas às administrações regionais de Saúde, tratando-se de serviços feitos por requisição hospitalar, ou a outras entidades, conforme a origem do pedido.

Este projecto, cujo desenho deverá estar concluido em Setembro, vem substituir um modelo há muito ultrapassado, que prima pela falta de coordenação e de racionalização de meios, não é inédito, já que no distrito de Coimbra um sistema semelhante já fora apresentado, sendo agora extendido para o âmbito nacional por iniciativa da LBP.

O conceito de aplicar um sistema de coordenação centralizado, semelhante ao do 112, mas para serviços planeados e não urgentes, poderá resolver questões relacionadas com a gestão de meios, mas deverá ser acompanhada por uma revisão a nível da qualidade dos serviços prestados e da integração com entidades que prestam serviços complementares, criando métodos de ligação que potenciem a nova organização.

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