Um incêndio florestal em Portugal
O incêndio começou já durante a noite, pelas 22:35 em Arcozelo e, durante o início da manhã, chegou a ter duas frentes activas que lavravam com alguma intensidade devido ao vento moderado que se fazia sentir numa zona de difícil acesso.
Ainda antes deste incêndio estar circunscrito, começaram dois novos fogos, um no concelho de Mangualde, no distrito de Viseu, e outro no de Valença, no distrito de Viana do Castelo, tendo sido extintos antes do que começara na véspera em Arcozelo.
Em vários concelhos do Centro de Portugal o risco de incêndio mantém-se elevado, não obstante a época do ano e a descida de temperaturas que se começa a fazer sentir, mas a informação acaba por não incluir a totalidade dos factores que determinam a maior ou menor probabilidade de ocorrerem fogos florestais.
Apesar das informações do Instituto de Meteorologia e da existência de cartas de risco, a actualização dinâmica e a consolidação de dados ainda não atingiu um automatismo que permita obter projecções com a precisão adequada, às quais seria necessário adicionar mais um conjunto de factores relacionados com a topografia do terreno, tipo de vegetação e grau de crescimento actual, alterações no solo, inclusivé a nível de erosão, entre outras, concorrendo assim para uma plataforma que terá que ser interactiva e capaz de descrever em tempo real a situação actual.
Um sistema completo, com o recurso a sensores capazes de analisar quimicamente a composição do ar, aliado a mapas que incluam algoritmos de risco e dados intervalados, será, eventualmente o caminho a seguir no sentido de melhorar e automatizar uma análise de risco que se pretende permanentemente actualizada e incorporando os principais factores que contribuem para a deflagração e propagação de incêndios.
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