O comando-geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) está a sondar os antigos guardas-florestais no sentido de apurar, em abstrato, se este preferem um estatuto militar que se enquadre com maior facilidade na estrutura organizacional e operacional de que dependem.
Lembramos que os antigos guardas florestais foram integrados na GNR, subsistindo descrepâncias relativamente aos seus colegas militares em termos de estatuto, de carreira, de vencimentos e mesmo a nível das competências e missões que podem exercer, facto que já originou protesto e dificulta o desempenho conjunto de missões, resultando numa força fragmentada.
Esta situação vigora desde que em Maio de 2005, perto de 500 guardas-florestais foram integrados no Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, mas mantiveram o estatuto civil.
Segundo a GNR, este é um mero estudo, com o objectivo de efectuar um primeiro reconhecimento, não tendo ainda determindado as condições concretas em que uma tal transição poderia ocorrer, mas pode-se temer que, caso haja um substancial número de adesões, quem não o fizer ficará numa situação bastante difícil.
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