Um estudo realizado pelo University of Utah Applied Cognition Lab concluiu que falar ao telefone durante a condução, mesmo usando um "kit" de mãos livres, é mais perigoso do que conversar com o passageiro do lado.
As conclusões foram publicadas no Journal of Experimental Psychology e resulta de um estudo onde participaram 96 indivíduos adultos, agrupados em 48 pares, que cujo comportamento foi testado num simulador de condução, onde os participantes conduziram durante 10 minutos a falar ao telemóvel, a conversar com o seu parceiro e, finalmente, com ambos em silêncio.
Durante a conversa ao telemóvel, existe uma maior probabilidade de se verificarem alterações de trajetória ou desvios na faixa e a aproximar-se mais perto do veículo da frente, denotando falta de concentração e menor rapidez de raciocínio.
Durante as conversas com o passageiro do lado, que instintivamente vai reagindo às variações das condições de circulação e a eventuais perigos, a condução revela-se mais atenta.
Estas são conclusões que parecem óbvias, mas convém alertar os perigos que encerra um equipamento que, sendo legal e apresentando vantagens relativamente à sua inexistência, não deixa de poder comprometer uma condução segura.
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