Também este ano, a utilização indevida de um cobertor eléctrico, que foi mantido ligado durante um período considerável e assim permaneceu após a vítima se ter deitado, ao contrário das instruções para este tipo de produto, provocou queimaduras graves num residente na cidade do Porto
No entanto, existem outros perigos, como a intoxiação por monóxido de carbono, que surge normalmente associada a sistemas de aquecimento inadequados ou usados de forma errada, sendo disso exemplo o uso de aquecedores de jardim a gás no inteior de habitações, do que resultaram, ainda recentemente, diversas mortes em Espanha.
A maioria das habitações portuguesas não dispõe de detectores de monóxido de carbono, algo que pelo baixo preço podia ser incluido na contratação do serviço com os fornecedores, nem uma protecção efectiva contra curto-circuitos ou sobretensões, mais uma vez algo que pode ser minimizado através de um equipamento de baixo custo.
Também existem alarmes que podem ser ligados a uma simples linha telefónica e que incluem um controle remoto capaz de os activar e de enviar uma mensagem para um número pré-programado, que pode ser uma central de emergência, um quartel de bombeiros ou uma entidade onde exista atendimento permanente e possa dar seguimento ao pedido de ajuda.
Não existem soluções absolutas, mas, para além da prudência, não custa mais do que poucas dezenas de euros aumentar o nível de segurança através de dispositivos de protecção e de alerta que, em caso de imprevisto, poderão evitar a perda de vidas humanas e minimizar os danos em bens materiais.
Seria importante que associações, sobretudo as que apoiam os idosos, mas também as que estão ligadas ao socorro, sensibilizassem aqueles que estão em situação de maior vulnerabilidade no sentido de instalar sistemas de alerta e, se possível que instituições apoiassem financeiramente a aquisição e instalação, certo de que muitos acidentes poderiam ser evitados ou minimizados.
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