domingo, janeiro 04, 2009

Equipa ou bombeiro de Intervenção Permanente - 2ª parte


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Elementos da Força Especial de Bombeiros

As contas que apresentamos são conhecidas por todos, podendo ser usados como exemplos diversas entidades que mantenham serviços em permanência, as quais incluem desde as forças militares, militarizadas ou de segurança até ás urgências hospitalares, passando por serviços de vigilância, nos quais é possível observar quer os efectivos necessários, quer os custos de operação envolvidos, pelo que não constituirão novidade e serão facilmente verificáveis.

Propusemos por diversas vezes que a implementação de unidades permanentes começasse a nível distrital, com maiores efectivos, do que resultam economias de escala e uma maior facilidade em termos organizativos, podendo fazer variar o número de elementos disponíveis de acordo com as necessidades do momento sem que a isso corresponda em alguns períodos a interrupção do serviço e ultrapassando o problema de coordenar efectivos demasiadamente reduzidos.

Obviamente, implementar uma estrutura profissionalizada a nível distrital, mesmo que resultasse em vantagens operacionais, tem uma implicação óbvia em termos financeiros, nomeadamente a perda da contribuição das autarquias, resultando num maior encargo directo para o erário público e uma despesa acrescida do Estado que seria difícil de camuflar.

Temos, pois, mais uma situação em que economicismo e aparências assumem a primazia, podendo esta iniciativa no sentido de uma maior profissionalização do socorro representar um custo elevado sem que a tal corresponda uma melhoria do desempenho operacional, com o agravante de se correr o risco de situações de conflitualidade das quais podem resultar uma diminuição do número de voluntários, ainda hoje e, quase certamente por muitos anos, o sustentáculo do socorro em Portugal.

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