Apesar do expectavel aumento do número de equipas, muitas questões permanecem em aberto, indo desde questões relacionadas com o financiamento até a questões operacionais e organizacionais, que incluem as sensíveis questões relacionadas com férias e outras ausências, o pagamento de horas extraordinárias e a cobertura em termos de horário, algo que, com apenas cinco elementos, se torna algo de completamente irrealista.
Relativamente a esta questão, a mesma foi abordada em dois textos onde se critica a falta de realismo e a via adoptada para a constituição destas equipas com base municipal e não concentrando-as a nível distrital, onde poderia igualmente estar disponível uma reserva de equipamentos mais especializados cuja existência dificilmente se justifica a um nível organizativo inferior.
Acrescem as descrepâncias salariais relativamente a outros elementos, ponto que pode levantar conflitualidades internas com outros profissionais cujo vencimento é muito inferior, bem como a articulação com os restantes membros das corporações, incluindo aqui voluntários e membros do comando.
A própria Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) continua a criticar a evolução de um projecto que considera adulterado face ao inicialmente previsto, não obstante a adesão de um número significativo de municípios que conviria verificar se o fizeram por questões relacionadas com o socorro ou por mera opção partidária, de modo a dar cobertura local a uma iniciativa governamental que pode aliviar alguma despesa do poder central.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário