segunda-feira, janeiro 05, 2009

Mais equipas profissionais nos bombeiros em 2009 - 2ª parte


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Bombeiros num incêndio urbano

Apesar do expectavel aumento do número de equipas, muitas questões permanecem em aberto, indo desde questões relacionadas com o financiamento até a questões operacionais e organizacionais, que incluem as sensíveis questões relacionadas com férias e outras ausências, o pagamento de horas extraordinárias e a cobertura em termos de horário, algo que, com apenas cinco elementos, se torna algo de completamente irrealista.

Relativamente a esta questão, a mesma foi abordada em dois textos onde se critica a falta de realismo e a via adoptada para a constituição destas equipas com base municipal e não concentrando-as a nível distrital, onde poderia igualmente estar disponível uma reserva de equipamentos mais especializados cuja existência dificilmente se justifica a um nível organizativo inferior.

Acrescem as descrepâncias salariais relativamente a outros elementos, ponto que pode levantar conflitualidades internas com outros profissionais cujo vencimento é muito inferior, bem como a articulação com os restantes membros das corporações, incluindo aqui voluntários e membros do comando.

A própria Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) continua a criticar a evolução de um projecto que considera adulterado face ao inicialmente previsto, não obstante a adesão de um número significativo de municípios que conviria verificar se o fizeram por questões relacionadas com o socorro ou por mera opção partidária, de modo a dar cobertura local a uma iniciativa governamental que pode aliviar alguma despesa do poder central.

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