quinta-feira, janeiro 08, 2009

Dois guardas da GNR suicidam-se com armas de fogo - 1ª parte


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Militares da GNR no fim da formação

Uma militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) de 30 anos, casada e com uma filha de quatro anos, que prestava serviço no Núcleo Mulher e Menor do Comando de Évora, suicidou-se na sua casa, em Viana do Alentejo, recorrendo para tal à sua arma de serviço.

Este foi o primeiro suicídio ocorrido este ano na GNR, força na qual o ano passado se verificaram um total de 13 casos e vem relançar a discussão de um problema que continua sem solução à vista e que já abordamos por diversas vezes.

O segundo caso de suicídio de um militar da corporação ocorreu ontem, tendo o corpo sido encontrado pelas 09:30, dentro da sua viatura particular, em Brancanes, no concelho de Olhão.

Este militar, amigo da guarda que se suicidara no dia 5, estivera de serviço durante a manhã e deixara a arma de serviço no quartel, tendo, aparentemente, saido calmamente e sem alguma vez ter revelado qualquer tipo de problemas que apontassem para a possibilidade de suicídio.

Apesar de o recurso a armas de fogo não ser tipicamente femenino, o seu fácil acesso e o conhecimento do uso e dos resultados poderá ter sido decisivo, sendo que a época de Natal e passagem de ano é das mais críticas para quem sofre de depressões, altura em que a incidência atinge valores mais elevados.

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