Bombeiros sapadores durante uma missão
A proporção de um bombeiro para cada mil habitantes, considerada como mínima para um socorro eficaz, não se verifica na maioria, se não em todo o território nacional, resultando em dificuldades e riscos acrescidos para os participantes em missões de socorro e para as próprias populações.
Estes é um dos temas que a ANBP discutiu no 8.º Congresso Nacional de Bombeiros Profissionais, que decorreu sábado e domingo, em Torres Vedras, a que se juntam questões relacionadas com o estatuto e carreira destes profissionais.
Também os critérios de avaliação destes profissionais, cuja especificidade de funções e a falta de uniformidade de condições de trabalho, dependentes do local e meios disponíveis, foram objecto de debate, considerando-se que deve ser diferente do actual Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP).
A carência de bombeiros profissionais e a falta de profissionalização do socorro é um óbvio problema a nível de segurança interna, mas no actual quadro de crise parece pouco provável que haja um investimento significativo neste sector, optando-se por não alargar os quadros e sustentar o crescente número de desempregados através de subsídios.
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