quinta-feira, abril 23, 2009

Uso de desfibriladores pode ser incluido nos currículos escolares - 2ª parte


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Um desfibrilador automático externo

Falta saber se os DAE passarão a estar disponíveis nas escolas e noutros locais de grande concentração humana, como centros comerciais ou estádios, sem o que parte desta formação terá poucos efeitos a nível prático, tal como tantas das iniciativas, algumas delas louváveis, que se verificam nesta área.

Para além da formação, seria necessário que fosse aprovada e implementada legislação que obrigasse à existência de DAE num conjunto de locais, nos quais deveriam ser incluidas, por exemplo, as juntas de freguesia de povoações remotas, onde o socorro tende a demorar a chegar.

Num texto anterior propusemos que em locais remotos estivessem disponíveis um conjunto de equipamentos e fosse ministrada formação a residentes, sobretudo quando entre estes não se encontrasse ninguém qualificado para uma primeira intervenção a nível de reanimação.

Também será de considerar a possibilidade de estabelecer algum tipo de vínculo contratual com os técnicos formados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica que continuam sem contrato e que, eventualmente, poderão aceitar uma forma de colaboração a nível local, prestando serviço nas localidades onde residam caso estas não possuam outros meios de socorro.

Existem diversas soluções que permitem melhorar o socorro, sem custos pesados e com recurso a muitos dos meios existentes, carecendo de um investimento diminuto face às vantagens resultantes, mas estas implicam flexibilidade, planeamento e uma visão abrangente que parece faltar entre nós.

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