O número de chamadas falsas para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) há muito que atingiu proporções alarmantes, agravado pela ausência de geolocalização de sistemas móveis e por um enquadramento legal inadequado, mas uma situação recente resultou num novo alerta.
Recorrendo a um caso concreto que ocorreu em Matosinhos e que mobilizou uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e a Polícia para atender a uma situação inexistente, o INEM voltou a insistir no perigo deste tipo de crime.
Neste caso, a VMER teve que deixar de acompanhar um doente para o hospital para acorrer ao que alguns classificam como "brincadeira", mas que é um crime cuja moldura penal devia ser de acordo com as consequências, podendo, no limite, ser equiparado a um homicídio se do acto resultasse a perda de uma vida humana.
Sem uma moldura penal adquada, um sistema que permita detectar os responsáveis e abandonar expressões que minimizam a importância do problema, como falar em "brincadeira" quando se trata de um crime, dificilmente se poderá reduzir o número de falsas chamadas, com as consequências graves que daí podem resultar.
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