Condutores de veículos ligeiros vão poder conduzir motociclos - 2ª parte

Um motociclo ao serviço do INEM

Não será apenas em termos do tráfego particular que esta medida terá impacto, mas abrirá novas possibilidades seja para as entidades oficiais, seja no desempenho dos actuais veículos de quatro rodas, que, em menor número, passarão a ter uma maior facilidade de circulação.

Lembramos que mesmo a nível do socorro, sobretudo em meios urbanos, os motociclos já se afirmaram como uma alternativa a ter em conta, sendo a melhor opção em situações de elevada densidade de tráfego, mas o mesmo pode verificar-se em vias rodoviárias de menor dimensão ou cujo traçado previlegie a agilidade sobre a velocidade.

Também em muitas estadas e caminhos rurais onde o patrulhamento ou mesmo uma primeira intervenção rápida são essenciais, os motociclos terão um papel de relevo, caso as suas potencialidades sejam utilizadas e exploradas, diminuindo os custo hoje suportados por inúmeras entidades que recorrema a veículos mais pesados e tantas vezes inadequados às vias em que se deslocam.

Não será também de desprezar o impacto económico que o aumento das vendas de motociclos pode ter a nível nacional, sobretudo para todos quantos apostarem no seu fabrico ou comercialização, bem como no conjunto de opções e acessórios que lhes são inerentes e cujo menor nível tecnológico, quando comparado com os automóveis, permite o acesso a unidades industriais e comerciais de menor dimensão.

O cair desta barreira, se devidamente explorado, oferece um conjunto de possibilidades de de oportunidades que merece ser analizado e explorado e que vai muito para além das importantes questões energéticas e ambientais, tornando-se possível conceber um sem número de soluções e de oportunidades que bem merecem ser utilizadas.