quinta-feira, maio 28, 2009

Rede de radares da GNR em risco de colapso - 2ª parte


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Uma lancha da GNR

A renovação desta rede, que está orçada em perto de 30.000.000 de Euros, deve ser um projecto integrado, com funções e objectivos flexíveis, que incluam as vertentes policiais, militares e de socorro, evitando duplicação de meios, como a implementação de sistemas independentes que duplicam recursos sem obterem vantagens de maior e podem levar às típicas situações de falta de coordenação de de irresponsabilização.

Instalar uma rede para socorro, dependente da Marinha, em paralelo a uma com fins de segurança, sob o controle da GNR, para além de redundante, é um desperdício de meios inaceitável no actual estado do País, mas implica também limitações operacionais que podem ser ultrapassados por uma visão mais abrangente.

Sabendo-se que, infelizmente, existem sectores que merecem maior atenção do que outros e que infelizmente a segurança e o salvamento nem sempre tem estado na prioridade do poder político, enquanto os gastos com a defesa são tantas vezes dificilmente aceites pelo cidadão comum, um sistema misto e polivalente terá uma maior aceitação generalizada, fruto de uma compreensão por parte dos vários sectores da sociedade.

Este será, consideramos, o caminho a seguir nesta e noutras áreas, promovendo a cooperação e a integração e eliminando sistemas redundantes e o custo inerente, de forma a obter um máximo de eficiência com um mínimo de encargos, lbertando assim recursos para outras das inúmeras necessidades que facilmente encontramos no nosso País.

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