A outra vertente que é incontornável é o ordenamento do território, que numa ilha com a orografia da Madeira deve merecer uma atenção muito especial e ser objecto de uma análise aprofundada e permanentemente actualizada.
Indiscutivelmente, existe um problema de falta de espaço longe de falésias ou encostas onde seja seguro edificar, pelo que a pressão urbanística é na Madeira superior à de outras regiões portuguesas, mas tal não pode justificar autorizar construir em zonas de risco, muitas das quais necessitam de ser devidamente inventariadas.
Num texto anterior, que mantém a sua actualidade passados dois anos e meio, mencionamos a falta de uma carta de risco das escarpas da Madeira, ignorando-se quais as que estão consolidadas e quais as que representam um risco para quantos estejam nas proximidades, seja em permanência, seja em trânsito.
Apesar de haver menção a uma evolução a este nível, o facto é que este trabalho ainda não está concluido e, no entretanto, mais edificações foram autorizadas em locais onde se pode verificar uma derrocada ou riscos de algum tipo que possam ser previstos através de um estudo.
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