Sabe-se que a questão do espaço para construção adquire no território da Madeira, em função da sua dimensão, uma complexidade maior do que no Continente, mas tal não pode justificar que se permita construir em zonas de risco, nem que a falta de verbas permita que estas não sejam devidamente monitorizadas.
No entanto, a falta de verbas tem outras implicações, nomeadamente nos investimentos que deveriam ter sido efectuados em termos de prevenção.
Uma falha crítica é a inexistência de um radar meteorológico no arquipélago da Madeira, através do qual teria sido possível prever com maior antecedência a forte precipitação que ontem se fez sentir e emitir os necessários alertas com uma maior antecedência.
Este investimento, que teria sido pago num único evento desta magnitude, isto sem mencionar a questão relativa à perda de vidas humanas, foi preterido ou adiado sucessivamente em prol de outros equipamentos que, podendo ser importantes, não serão tão decisivos como este na prevenção de um fenómeno climático deste tipo.
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