Em primeiro lugar, temos questões de prevenção que incluem desde o ordenamento do território até ao sistema de alerta, passando pela preparação e dotações dos meios de socorro e pela existência de planos adequados e devidamente testados.
É manifesto que continua a verificar-se uma grande falta de profissionalização a nível dos serviços municipais de protecção civil e mesmo o comandante municipal, que deveria ser um profissional qualificado e experiente, nem sempre obedece a estes critérios e nem se quer foi nomeado em todas as autarquias.
Segue-se a questão dos planos de emergência, que mais uma vez deviam obrigatoriamente existir a nível municipal e não apenas sob forma de papel, mas que deviam ser periodicamente revistos e testados, reproduzindo as alterações que se verificam a nível local e os melhoramentos tecnológicos que surgem permanentemente.
Também as cartas de risco, que no caso da Madeira, onde o terreno obriga a um especial cuidado, sobretudo quando se sabe haver encostas ou escarpas não consolidadas, actualizadas em permanência e de consulta obrigatória quando se pensa em termos de ordenamento do território, parecem ter sido negligenciadas, facto patente nas autorizações de construção em locais onde o perigo, previsivelmente existe.
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