Um resultado da legislação que permite aos condutores com carta de ligeiros conduzir motociclos com cilindrada até 125 cc e potência até 15 cv ou 11 kw foi a quase quadruplicação de vendas neste segmento.
Com um aumento de 388% deste tipo de motociclos e uma queda de 27.2% naquelas que têm cilindrada até 50 cc e limitações de circulação em diversas vias, seguida por queda de 27.2% nas que têm mais de 125 cc, o tipo de veículos de duas rodas circulando nas estradas portugueses modificou-se e aumentou substancialmente.
Se bem que o objectivo da lei fosse, essencialmente, um acréscimo de mobilidade, este é alcançado através de um aumento do número de motociclos, o que tem implicações em termos de segurança, nomeadamente quando temos em conta a muito maior exposição dos seus ocupantes.
Num País onde as vias rodoviárias tendem a ser mal planeadas e construidas, onde os sucessivos erros comprometem a segurança dos utentes, o aumento do número de veículos de duas rodas em circulação implica alguma meditação e, consideramos, a modificação de comportamentos e de um conjunto de detalhes de concepção relativamente aos quais os motociclistas são particularmente vulneráveis.
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