sexta-feira, abril 16, 2010

"Chip" automóvel vai ser revisto - 2ª parte

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Um "transponder" usado num parque

As questões de privacidade e segurança do sistema, incluindo vulnerabilidades e usos indevidos ou abusivos, algo sempre possível quando se trata de emissões de rádio-frequências, bem como o armazenamento e consolidação de dados justificavam uma análise profunda e implicavam, na nossa opinião, a sua não obrigatoriedade.

Obviamente, após esta revisão, o "chip" passa a ser semelhante à Via Verde, perdendo as suas características e, no fundo, bem podia desaparecer em prol de uma extensão ou expansão do actual sistema às vias nas quais serão implementadas portagens.

No fundo, esvaziado do seu principal conteúdo, estamos diante de uma inutilidade ou redundância a qual, infelizmente, poderá implicar um dispêndio de dinheiros públicos, necessários para administrar e gerir um sistema que pouco ou nada adianta ao que actualmente já existe.

Nesta perspectiva, a solução mais consentânea com os designios nacionais seria, pura e simplesmente, esquecer este projecto e concentrar os recursos no melhoramento e expansão da actual Via Verde, adicionando novas funcionalidades e melhorando uma tecnologia que tem sido um sucesso dentro e fora do País.

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