Existem cálculos, ainda que de rigor duvidoso, quanto aos custos resultantes dos tratamentos das vítimas dos acidentes, bem como dos dias de baixa e de todas as implicações resultantes da perda de vidas humanas, sabendo-se que, qualquer que seja a forma de cálculo, estamos diante de um montante astronómico ao qual é impossível adicionar o custo humano resultande do sofrimento causado.
O investimento numa maior segurança dos veículos, seja por via de dedução fiscal, seja isentando de impostos, total ou parcialmente, equipamentos ou dispositivos de segurança pode, a médio prazo, resultar numa efectiva poupança para o Estado, sendo, para além do mais, uma medida popular e de aceitação imediata.
Mesmo no curto prazo, tal seria um incentivo na troca de veículos antigos por outros mais modernos e seguros ou pela reconversão dos existentes, através da inclusão de sistemas que aumentem a segurança dos mesmo, do que resultaria alguma inflexão a nível de vendas e um aumento significativo num sector que pode e deve ser potenciado.
Combater a sinistralidade rodoviária implica conhecer as suas causas e estar disposto a investir no seu combate através de medidas estruturais, muitas das quais podem ser dispendiosas no curto prazo e que apenas terão retorno no médio e longo prazo, muito para além de qualquer calendário eleitoral, facto que parece resultar na adopção de políticas imediatistas e que se revelam incapazes de consolidar resultados.
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