Da actual crise económica resulta, igualmente, uma maior dificuldade na obtenção da carta de condução, cada vez mais dispendiosa e fora do alcance de um número crescente de candidatos a condutores, muitos dos quais optam por conduzir sem estarem devidamente habilitados para o fazer.
Também os atrasos na Justiça e as inevitáveis prescrições acabam por aumentar a sensação de impunidade e não retiram da estrada condutores que, pelo seu comportamento, deviam ser impedidos de conduzir, sendo que mesmo em casos de reincidência, pouco ou nada é feito no sentido de prevenir este tipo de situação.
Para além da frieza dos números, e da tragédia que eles traduzem, sem que as entidades competentes analizem as ocorrências, coligindo os dados mais relevantes, e propondo medidas capazes de contrariar esta tendência, assumindo-se a necessidade da introdução de factores diferenciadores que aumentem a segurança rodoviária.
Naturalmente que muitas destas medidas, que podem ser um benefício fiscal para equipamentos de segurança, tal como surge com os veículos menos poluidores, tem impacto nas finanças públicas e será dificilmente aceite por quem tem uma perspectiva imediatista, mas se atentarmos aos custos resultantes de um acidente com vítimas, as contas serão necessariamente feitas de outra forma.
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