sexta-feira, julho 09, 2010

Quatro distritos sob aviso laranja devido ao calor - 3ª parte

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Um incêndio florestal em Portugal

Acresce o aumento de temperatura média, com o ano de 2010 a apresentar os valores mais elevados desde que existem registos fidedignos, ou seja nos últimos 130 anos, o que, no termo de um Inverno propício ao crescimento de vegetação, constitui um risco acrescido de fogo.

Estes valores médios derivam não apenas de Verões quentes, mas sobretudo de um esbater das estações, com Invernos menos frios, durante os quais se continuam a verificar fogos com alguma frequência, bem como de um número de vagas de calor que tende a aumentar, com consequências óbvias não apenas a nível de incêndios, mas também de saúde pública.

Alguns internamentos ocorridos nos últimos dias, inclusivé a ocorrência de casos de queimaduras solares de 1º grau, são exemplificativos das consequências do calor, que implicam a mobilização de meios de socorro e a dispersão de recursos, bem como o aumento de encargos e maior complexidade de gestão das corporações.

Naturalmente que esta dispersão de meios afecta o combate aos fogos, comprometendo meios, mas também será de ter em atenção que o próprio pessoal envolvido no socorro e respectivas famílias são igualmente afectados pelos mesmos problemas de saúde que o resto da população, sendo previsível uma diminuição do efectivo disponível.

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