Um incêndio florestal em Portugal
Estes valores médios derivam não apenas de Verões quentes, mas sobretudo de um esbater das estações, com Invernos menos frios, durante os quais se continuam a verificar fogos com alguma frequência, bem como de um número de vagas de calor que tende a aumentar, com consequências óbvias não apenas a nível de incêndios, mas também de saúde pública.
Alguns internamentos ocorridos nos últimos dias, inclusivé a ocorrência de casos de queimaduras solares de 1º grau, são exemplificativos das consequências do calor, que implicam a mobilização de meios de socorro e a dispersão de recursos, bem como o aumento de encargos e maior complexidade de gestão das corporações.
Naturalmente que esta dispersão de meios afecta o combate aos fogos, comprometendo meios, mas também será de ter em atenção que o próprio pessoal envolvido no socorro e respectivas famílias são igualmente afectados pelos mesmos problemas de saúde que o resto da população, sendo previsível uma diminuição do efectivo disponível.
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