Por um lado é necessário analizar a organização em sí, nomeadamente a adequação do percurso a uma actividade que se pretende ser um convívio familiar, o que implica uma análise cuidada dos riscos e o adoptar de um trajecto de dificuldade moderada e compatível com as viaturas menos preparadas, de forma a prevenir, tanto quanto possivel, eventuais acidentes.
A própria questão do local e das acessibilidades, sobretudo em locais mais remotos do Interior, devem ser devidamente analizadas, dado que um socorro atempado depende em muito da sua rapidez e os meios mais sofisticados do Instituto Nacional de Emergência Médica não têm capacidade para se deslocar fora de estrada.
Obviamente, existe sempre a tentação de alguma forma de competição, ou de demonstração das capacidades dos veículos e dos próprios condutores, mas tal é algo que se propicia pelo ambiente e pelo percurso, resultando em muito das mentalidades de quem organiza e quem participa e de uma cultura que nem sempre preveligia a prudência.
Como complemento, poderá estar previsto um pequeno percurso mais exigente, devidamente testado e com riscos analisados, no qual se deve equacionar a interdição a menores, autorizando-o apenas a veículos adequadamente preparados e, eventualmente, acompanhados por um elemento da organização, onde os interessados poderão testar os veículos em condições de maior segurança.
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