A este cenário, temos forçosamente de adicionar o comportamento dos condutores, excessivamente confiantes nas próprias aptidões e na sorte, a qual nem sempre os acompanha, pelo que o número de manobras irrefletidas continua a manter-se elevado, facto bem patente na própria observação que se pode efectuar no dia a dia.
Acresce ainda o facto de nestes dias de fim de semana de Natal haver condições meteorológicas desvaforáveis, com chuva sobre a maioria do território nacional, queda de neve no Norte e terras altas e formação de nevoeiro, factor que, inevitavelmente, faz aumentar o número de acidentes em vias muitas vezes mal concebidas, com pisos inadequados e mau escoamento de água.
Lembramos que ao número de mortos contabilizados, segundo as projecções disponíveis, irão acrescer perto de 30% mais, resultantes dos feridos que perdem a vida no primeiro mês de internamento hospitalar, pelo que o total poderá rondar as 12 vítimas mortais, o qual traduz com maior precisão a realidade nacional.
Depois de uns breves dias de acalmia, virá um período idêntico na passagem de ano, o qual, estatisticamente, tende a ser ainda mais complicado do que a época natalícia, com mais acidentes de viação e um maior número de vítimas, pelo que reiteramos, uma vez mais, os conselhos habituais que visam uma condução tão segura quanto possível.
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