O maior afastamento, em termos médios, dos serviços de atendimento relativamente ao local onde ocorrem acidentes, resultado inevitável dos encerramentos verificados, têm como consequência directa o aumento da distância a percorrer nas missões de socorro e, dada a urgência destas, a necessidade de uma maior velocidade média.
A melhoria das vias, sobretudo no Interior do País, permite uma maior mobilidade, com distâncias a poderem ser percorridas num menor espaço de tempo, situação essa que, quando as condições climatéricas são adversas, deixa de se verificar, podendo, inclusivé, transformar-se numa armadilha quando se verificam erros de concepção das estradas.
Decorre, inevitavelmente, o aumento de riscos para quem participa nestas missões, seja pela maior pressão, seja pela necessidade de deslocações a uma velocidade mais elevada, seja mesmo pelo cansaço que resulta da conjugação de factores, facto que é facilmente intuível por todos.
Ao optar pelos encerramentos de serviços de atendimento, não foi apenas a segurança das populações que foi posta em causa, mas também a de quantos operam na área do socorro, resultando ainda um acréscimo de verbas necessárias, cuja quantificação nunca vimos aquando da decisão de encerrar estas unidades de saúde.
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