Entre estes, o ensino de condução, é um componente fundamental, sendo patente que muitos dos condutores recém-encartados, mesmo excluindo aqueles obtêm a carta de forma irregular, apresentam uma preparação muito deficiente.
Também o parque automóvel, sobretudo a nível de condições de manutenção, se tem degradado, com os proprietários a optar por efectuar apenas as reparações indispensáveis para manter o veículo em funcionamento, concretamente as detectadas nas inspecções periódicas e que impedem a circulação, adiando todas as que, mesmo existindo, não foram detectadas.
Também a crise tem tido impacto no comportamento dos condutores, cada vez mais impacientes, conflituosos e conduzindo com menor prudência, pelo que a propensão para acidentes atribuidos a acção humana também tem aumentado.
Apesar dos erros de concepção, construção e defeciente manutenção, não se pode concluir que sejam as estradas as grandes responsáveis pelo aumento do número de acidentes de viação, resultando este de um confluir de factores onde as vias terão um menor impacto do que os que derivam do comportamento dos condutores, principais responsáveis pelo aumento de pontos negros neste último ano.
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