Perante a comissão de Saúde do Parlamento, o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) admitiu que 31 das 42 Viaturas Médicas de Emergência Rápida (VMER) disponíveis para todo o país sofreram um periodo de inoperacionalidade durante o primeiro semestre deste ano.
Destas VMER nove estiveram paradas entre 2% e 10% do tempo, sete entre 10% e 20% e quatro durante mais de 20% deste período, situação imputada aos hospitais onde estão sedeadas, responsáveis pelas escalas dos médicos.
Para o INEM, os 755 médicos que formou são mais do que suficientes para as VMER existentes, mas a sua integração nas escalas hospitalares, tal como acontece com os enfermeiros adstritos às ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV), tem vindo a reduzir a disponibilidade dos membros das tripulações.
Naturalmente, no Interior do País, onde tanto pessoal médico como de enfermagem, tal como as VMER e SIV são mais escassos, o impacto é maior, com possibilidade de não haver um único destes meios operacional num dado distrito, facto que compromete a qualidade do socorro.
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