quinta-feira, agosto 04, 2011

Chuva de Verão trava fogos - 2ª parte

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Um fogo florestal em Portugal

Naturalmente, do mau tempo resulta inevitavelmente alguma actividade a nível do socorro, mas esta é substancialmente inferior à resultante do combate aos fogos e obedece a uma distribuição geográfica distinta, pelo que permite algum descanso e a possibilidade de recuperar material de forma a que o nível de prontidão melhore.

Será, no entanto, essencial que existam recursos adequados em termos financeiros, disponibilidade de pessoal, capacidade técnica e o planeamento adequado, rentabilizando o período de acalmia de forma a enfrentar um possível agravamento da situação na segunda quinzena de Agosto.

Também deve ser analizado o efeito desta alteração do estado do tempo e tido em devida conta quando se contabilizarem ocorrências e área ardida, evitando estatísticas que, por omissão de alguns dados, resultam enganadoras e permitem tirar conclusões erradas, sobre as quais se efectuam exercícios intelectuais perigosos.

Mesmo sendo de curta duração, esta alteração das condições atmosféricas irá projectar-se nas próximas semanas, sendo de prever que se mantenha uma acalmia a nível de fogos, podendo indiciar um mês de Agosto, normalmente o mais temível, menos crítico do que o de Julho.

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