quinta-feira, setembro 29, 2011

O hábito português do atraso - 1ª parte

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Sempre fora de horas...

Os nossos leitores mais atentos terão reparado, e tal constou de um texto que publicamos, que a periodicidade regular deste "blog" foi afectada nos últimos dias devido à necessidade de entregar um projecto cuja data limite era o dia 27 de Setembro.

Dizemos era porque, em cima da hora, o prazo foi alterado, sendo concedidos mais dois dias para completar um trabalho que, sendo algo complexo, não se revelava como demasiado moroso, desde que efectuado com calma e atempadamente.

E se para quem estava atrasado esta é uma excelente notícia, para quem se esforçou por cumprir prazos, por vezes à custa de sacrifícios e mesmo correndo o risco de diminuir a qualidade do trabalho em prol de uma pontualidade pouco habitual entre nós, tal surge como desmotivantee ingrato, enquadrando-se numa triste realidade.

O incumprimento de prazos e horários, exceptuando-se a pequena percentagem que resulta de um motivo legítimo, é por muitos aceite com naturalidade, sendo uma das causas de empobrecimento do País, revelando irresponsabilidade, impreparação e incompetência, arrastando um largo conjunto de consequências.

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