No entanto, e porque não existe uma compensação, e dificilmente tal ocorreria através das verbas disponibilizadas pela Administração Interna, onde os cortes orçamentais também se sentem, inevitavelmente haverá um desequilibrio financeiro nas corporações a partir do momento em que o transporte passe a ser deficitário.
Por outro lado, podem surgir outras consequências, como um maior aumento no esforço a nível do socorro, algo que pode resultar de uma menor afluência a tratamentos e da degradação do estado dos pacientes, altura em que se passa de um simples transporte de rotina para um de emergência.
Existe ainda, para além do factor humano, sempre difícil de quantificar, o custo inerente ao degradar da saúde de muitos doentes, que tem consequências a nível de falta de produtividade e do aumento do número de faltas ao trabalho, não sendo de excluir uma invalidez precoce.
Finalmente, lamenta-se a situação dos doentes, mas também que os seus representantes, ao invés de contestar a revisão das regras e se insurgirem contra quem o decidiu, aponte no sentido de quem também sofre as consequências das mesmas e não possui meios para as contrariar.
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