Naturalmente que é necessário que os bombeiros mais jovens adquiram experiência, mas tal tem que ser feito em situações e circunstâncias diferentes, obedecendo a uma tática que envolva menos riscos, com um combate indirecto, prevendo vias de retirada diversificada e sempre devidamente enquadrados.
No entanto, e tal como referimos anteriormente, não basta a experiência, sendo necessário dar tempo para que a preparação psicológica, que advém de uma maior maturidade e da confiança nas suas posssibildades e capacidades, venha a permitir actuar com maior segurança, pelo que a idade tem que continuar a ser um condicionante, devendo ser equacionado vedar determinadas funções nalguns teatros de operações aos elementos mais jovens.
A frase do Prof. Domingos Xavier Viegas, que os bombeiros também devem saber dizer não, e o acabar com algumas perspectivas mais temerárias, onde a coragem é ultrapassada por alguma irracionalidade, muitas vezes estimulada por um certo embaraço caso se opte por uma retirada, que muitos confundem com desistência, devem ser interiorizadas desde a instrução, que deve dar especial relevo à segurança.
Esta necessidade é tanto maior, quanto mais jovens forem os formandos, previlegiando a perspectiva de sobreviver para lutar noutro dia em detrimento de um apelo à coragem e espírito de sacrifício que, quando levados ao extremo, se revelam extremamente perigoso, podendo resultar em situações de enorme perigo.
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