Tem, necessariamente, de se apontar para o modelo organizacional, sobretudo para as várias dependências das quais resulta a operacionalidade das VMER, entre outros meios de socorro, numa discussão que deve ser francamente mais abrangente do que a análise do caso de um tipo de meios específicos, visando sobretudo estudar o problema de forma abrangente e nas suas múltiplas dependências e implicações.
Faz sentido analisar se os diversos meios de socorro devem resultar de uma conjugação de recursos dependentes de múltiplas entidades, por vezes sob diferentes tutelas, coordenadas por um sistema onde o socorro e a segurança interna coexistem, podendo uma sobrecarga de uma das vertentes ter efeitos negativos na outra dado passarem pelo mesmo crivo na fase inicial de triagem.
No fundo, mais do que discutir se um dado meio está ou não operacional, impõe-se estudar o modelo de socorro que se pretende para o País, onde se integram e complementam os diversos meios, evitando-se que a concentração excessiva num caso concreto resulte na perda de perspectiva e em acções casuísticas, meramente reactivas, que, podendo controlar alguns danos, não resolvem o problema de fundo.
Todos recordamos que inúmeras unidades de saúde, muitas delas com atendimento permanente, foram encerradas, tal como diversas valências de muitas das que permanecem abertas, sendo oferecida como alternativa um socorro mais rápido e eficaz, nela se incluindo o reposicionamento de helicópteros, das VMER e das ambulâncias com suporte imediato de vida (SIV), tendo sido garantido um socorro mais eficiente às populações de regiões mais remotas.
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